Falhou o empréstimo bancário de 75 mil euros ao Sporting da Covilhã. Até ao final de 2011, a direção do clube serrano não conseguiu aval junto da banca para este financiamento, o que condiciona o plano de atividades daquele organismo.
Recorde-se que a autarquia covilhanense mostrou disponibilidade para atribuir ao Covilhã um total de 150 mil euros, metade desta verba seria através de um empréstimo bancário contratualizado pelo clube e apoiado pela câmara serrana. Como o Sporting não encontrou uma entidade bancária parceira, a edilidade vai avançar apenas com metade do inicialmente previsto.
Em declarações à RCB, o direto financeiro dos “leões da serra” refere que tudo está a ser feito para reduzir despesas. Segundo este responsável, “a direção, confrontada com uma entrada de verbas menor que o protocolado, tem vindo a reduzir várias despesas, e inclusivamente, uma das medidas, pode passar pela dispensa de jogadores com salário mais elevado”.
Esta situação acaba por não ser uma novidade para o Sporting. No ano passado, a autarquia apresentou uma proposta semelhante que passava pela atribuição de uma verba de 180 mil euros. Metade deste montante, 90 mil euros, foi paga em transferências mensais. A restante verba seria assegurada através de um empréstimo bancário de 90 mil euros, executado pela autarquia, mas cujos juros seriam suportados pelo clube serrano. Tal operação acabou por nunca se concretizar, uma vez que, segundo a edilidade, o Sporting da Covilhã não conseguiu financiamento para esses mesmos juros.
Desta forma, o Sporting da Covilhã tem vindo a receber da edilidade apenas metade dos montantes inicialmente avançados. Uma situação que apresenta diversos entraves para as atividades dos “Leões da Serra”. A dispensa de alguns dos jogadores “com ordenados mais elevados” não foi posta de parte pela direção.